Já andava a “namorar” a ideia de participar num trail, e
realmente não me arrependi de nada.
Ainda o sol não tinha nascido, já
me deslocava rumo a Portalegre acompanhado da minha esposa e do colega de
equipa Luis Gaião. Faltava alguns minutos para as 7 da manhã, quando saímos carregados
com a “tralha” toda rumo à nossa primeira aventura de 2015.
Decidimos ir cedo, isto porque
não tínhamos qualquer experiência em provas do género, e como sabíamos que
estariam mais de 1000 inscritos para o evento, fomos com calma e tranquilidade.
Logo à chegada ao mercado de
Portalegre, fiquei fascinado com o ambiente que encontrei. Levantámos os dorsais
e brindes que eu tanto adoro ainda com poucos atletas no local.
Aos poucos, foram chegando mais
participantes e comecei a trocar ideias com algumas caras conhecidas do
atletismo distrital. Estes colegas de Portalegre e Elvas deram me alguns
conselhos de última hora e acima de tudo, disseram me para me divertir, visto
ser o meu 1º trail de montanha.
Assim o fiz, e durante todo o
percurso optei por um ritmo calmo, e divertir me ao máximo. Optei por caminhar
durante mais de metade da prova, pois as descidas e subidas eram de muita exigência.
A prova em si, o que teve de linda teve de difícil. Cheguei ao ponto que já não
sabia o que era mais difícil, se as subidas se as próprias descidas de grande
inclinação e técnicas.
Ao longo da corrida, tive a
felicidade de por conversa com vários atletas, trocando algumas ideias sobre
aquele tipo de corrida. Encontrei um espírito completamente diferente de uma
corrida “normal” de atletismo de estrada ou corta mato, ali o objectivo passava
simplesmente por terminar a prova, pelo menos na minha ideia.
Demorei 3H50 a completar este
desafio difícil de 21km, que será o primeiro de muitos do tipo, pois sei que a
corrida de Trail desde o passado Domingo, conta com mais um apaixonado da
modalidade.
Fica muito para contar neste
resumo da minha participação, desde o convívio final que foi magnífico, às peripécias
que se passaram ao longo da manhã em Portalegre, mas fica o essencial desta
experiência.
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